domingo, 25 de janeiro de 2009

E o Oscar vai para...

Pois é, saiu a lista dos indicados para o tão famoso Oscar. Confira:

Melhor filme:
- “Quem quer ser um milionário?”
- “Frost/Nixon”
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “Milk - A voz da liberdade”
- “The reader”

Melhor diretor:
- Danny Boyle - “Quem quer ser um milionário?”

- Ron Howard - “Frost/Nixon”
- David Fincher - “O curioso caso de Benjamin Button”
- Gus Van Sant - “Milk - A voz da liberdade”
- Stephen Daldry - "The reader"

Melhor ator:
- Mickey Rourke - “The wrestler”
- Sean Penn “Milk - A voz da liberdade”
- Frank Langella – “Frost/Nixon”
- Brad Pitt - "O curioso caso de Benjamin Button"
- Richard Jenkins - "The visitor

Melhor atriz:
- Meryl Streep – “Doubt”
- Kate Winslet – “The reader”
- Anne Hathaway – “O casamento de Rachel”
- Angelina Jolie – “A troca”
- Melissa Leo - "Frozen river"


Melhor ator coadjuvante:
- Heath Ledger - “Batman – O cavaleiro das trevas”
- Josh Brolin - "Milk - A voz da liberdade"
- Robert Downey Jr. - "Trovão tropical"
- Philip Seymour Hoffman - "Doubt"
- Michael Shannon - "Revolutionary road"

Melhor atriz coadjuvante:
- Amy Adams - "Doubt"
- Penélope Cruz - "Vicky Cristina Barcelona"
- Viola Davis - "Doubt"
- Taraji P. Henson - "O curioso caso de Benjamin Button"
- Marisa Tomei - "The wrestler"

Melhor longa de animação:
- “Wall.E”
- “Kung Fu Panda”
- “Bolt – Supercão”

Melhor filme em língua estrangeira:
- "Revanche", de Gotz Spielmann (Áustria)
- "The class", de Laurent Cantet (França)
- "The Baader Meinhof Complex", de Uli Edel (Alemanha)
- "Waltz with Bashir", de Ari Folman (Israel)
- "Departures", de Yojiro Takita (Japão)

Melhor roteiro original:
- “Frozen river”
- “Na mira do chefe”
- “Wall.E”
- “Milk – A voz da liberdade”
- “Happy-go-lucky”

Melhor roteiro adaptado:
- “O caso curioso de Benjamin Button”
- “Doubt”
- “Frost/Nixon”
- “The reader”
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor direção de arte:
- “A troca”
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- “A duquesa”
- “Revolutionary road”

Melhor fotografia:
- “A troca”
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “The reader”
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor mixagem de som:
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- “Quem quer ser um milionário?”
- “Wall.E”
- “Procurado”

Melhor edição de som:
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- “Homem de Ferro”
- “Wall.E”
- “Procurado”
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor trilha sonora original:
- Alexandre Desplat - “O curioso caso de Benjamin Button”
- James Newton Howard – “Defiance”
- Danny Elfman – “Milk – A voz da liberdade”
- Thomas Newman – “Wall.E”
- A.R. Rahman – “Quem quer ser um milionário?”

Melhor canção original:
- “Down to Earth”, de Peter Gabriel and Thomas Newman - “Wall.E”
- “Jai Ho” de A.R. Rahman – “Quem quer ser um milionário?”
- “O Saya”, de A.R. Rahman e Maya Arulpragasam – “Quem quer ser um milionário?”

Melhor figurino:
- “Austrália”
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “A duquesa”
- “Milk – A voz da liberdade”
- “Revolutionary road”

Melhor documentário de longa-metragem:
- “The betrayal”
- “Encounters at the end of the world”
- “The garden”
- “Man on wire”
- “Trouble the water”

Melhor documentário de curta-metragem:
- “The conscience of Nhem En”
- “The final inch”
- “Smile Pinki”
- “The witness - From the balcony of room 306”

Melhor edição:
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- “Frost/Nixon”
- “Milk – A voz da liberdade”
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhores efeitos especiais:
- “Batman - O cavaleiro das trevas”
- “Homem de Ferro”
- “O curioso caso de Benjamin Button”

Melhor maquiagem:
- “O curioso caso de Benjamin Button”
- “Batman – O cavaleiro das trevas”
- Hellboy II – O exército dourado”

Melhor animação de curta-metragem:
- “La maison en petits cubes”
- “Lavatory - Lovestory”
- “Oktapodi”
- “Presto”
- “This Way Up”

Melhor curta-metragem:
- “Auf der strecke (On the Line)”
- “Manon on the asphalt”
- “New Boy”
- “The Pig”
- “Spielzeugland (Toyland)”


Fonte: Portal G1


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Porquê do Cientista Louco

O filme “O cérebro de Donovan” (Donovan’s Brain; EUA 1953; Dirigido por Felix E. Feist), parte de uma base científica para o franco horror. Ele tem como personagem principal um cientista que, se não é totalmente louco está nos mais longínquos limites do juízo mental. Assim, podemos situá-lo em uma linha direta de descendência do Cientista Louco Original, Victor Frankenstein (se voltarmos mais podemos chegar até Fausto, Prometeu, e Pandora). Esse cientista vem realizando experiências com uma técnica destinada a manter o cérebro vivo após a morte do corpo.

Em um dado momento o avião particular de um poderoso milionário (o Donovan do título) sofre uma pane e cai perto do laboratório do cientista. É a grande oportunidade do cientista, que então remove o crânio do milionário morto e coloca seu cérebro em um tanque com uma substância salina especial. Sua experiência deu certo, o cérebro está vivo!

Este é um dos melhores filmes sobre “cientistas loucos” já feitos, na minha opinião. Mas por que classificar o cientista como louco? O cientista pode ser um herói ou um maluco criminoso. Apesar de parecer que essa bipolaridade representa o medo e a falta de conhecimento que a sociedade tem sobre a ciência, o pesquisador da Unicamp Yurij Castelfranchi afirma que essa bipolaridade não tem uma conotação negativa, pois na verdade é sintoma de que a ciência entrou tão profundamente na sociedade e na cultura como um todo que possui conotações míticas, e qualquer mito é construído com uma bipolaridade, herói/anti-herói, positivo/negativo.

O fato de haver essa representação e esse imaginário acerca da ciência não significa que as pessoas não são cientifizadas o suficiente para entender que a ciência é uma só, mas sim que a ciência é tão importante e profunda na nossa sociedade que não pode deixar de ter esta dupla conotação. Pode trazer tanto o bem quanto o mal.

Entretanto, que o cinema adora representar o cientista como alguém que usou mal o conhecimento científico poderosíssimo, que deveria ser bem guardado e estudado melhor para trazer avanços sem maiores conseqüências, isso é inegável.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

INDICAÇÃO: A Mulher do Atirador de Facas

Posto agora minha primeira indicação neste blog. O Filme é um curta metragem nacional de 1988 e se chama A Mulher do Atirador de Facas. O filme de 10 minutos de duração é estrelado por Carla Camurati e Ney Latorraca, e dirigido por Nilson Villas-Boas.

O filme apesar de curto, consegue incrivelmente desenvolver personalidades profundas em seus personagens e um suspense intrigante.

A Mulher do Atirador de Facas ainda apresenta um ótima trilha sonora, vencedora do Kikito no Festival de Gramado de 1989 . O filme ainda ganhou os prêmios de melhor atriz (Carla Camurati) e melhor curta.

*Dicas:

1 - Este e diversos outros curtas nacionais podem ser assitidos no site www.portacurtas.com.br

2 - Clicando aqui voce pode assistir A Mulher do Atirador de Facas.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

INDICAÇÃO: House of 1000 Corpses

Venho com mais uma indicação.

Com ótima direção e bom roteiro, do diretor Rob Zombie, House of 1000 Corpses (A casa dos 100 corpos), de 2003, é um filme atrativo justamente pelo jeito louco de ser de Rob Zombie. É um terror (não gosto muito de classificar filmes pois acho que isso depende da visão de cada um) interessante, com uma pitada de humor inteligente (e em alguns momentos nada inteligente!).

Em viagem, dois casais param em uma cidade um tanto misteriosa onde ficam sabendo da história do Dr. Satan, médico e assassino. Interressados pela história (mito ou realidade?), os casais vão em busca da lenda. Aí começa uma bizarra aventura: tornam-se vítimas, são caçados e torturados física e mentalmente por uma família.

O filme chama atenção justamente pela tortura, não só dos personagens, como também do espectador. Mas eu alerto: esse é o tipo de filme que você pode amar ou odiar. Algumas pessoas odeiam simplesmente por acharem que ele não faz sentido (na minha opinião essas pessoas não entenderam o filme); outras adoram até mesmo pela forma peculiar de Rob Zombie que não teme em mostrar a violência ou em fazer do vilão o personagem mais amado.

Indico também o filme Rejeitados pelo Diabo (The Devil's rejects - 2005), do mesmo diretor. Dois filmes se completam.

Infelizmente ficarei devendo o vídeo do filme aqui no blog pois não consegui baixá-lo. Deixo então o link para que os interessados confiram.

Até a próxima.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Cinema de Horror: Sonhe Com os Anjos

Se dissermos que “arte” é qualquer unidade de trabalho criativo na qual um público recebe mais do que dá (uma definição liberal de arte, claro, mas não vale a pena ser muito seletivo nessa questão), então acreditamos que o valor artístico que o cinema de horror oferece com maior freqüência é a sua habilidade de formar uma conexão entre nossa fantasia sobre o medo e nossos verdadeiros medos. Poucos filmes de horror foram criados com a “arte” em mente; a maioria é concebida pensando somente no lucro. A arte não é criada conscientemente, é, ao invés disso, expelida, do mesmo modo que lixo atômico libera radiação.

Assim vamos sempre retornar ao conceito de valor – da arte, do mérito social. Se os filmes de horror têm um mérito social que os redima, isso se dá graças à sua habilidade de formar elos entre o real e o irreal – de fornecer subtextos. E em função de seu apelo às massas, esses subtextos assumem freqüentemente uma dimensão cultural.


Em muitos casos, particularmente nos anos 50 e novamente nos anos 70, os medos expressos são sociopolíticos por natureza, fato que dá a filmes tão diferentes quanto Invasores de Corpos (sobre alienígenas que manipulam terráqueos em busca do domínio do planeta Terra) e O Exorcista (sobre uma possessão demoníaca), uma sensação de documentário estranhamente convincente. Quando os filmes de horror mostram suas várias facetas sociopolíticas, eles estão quase sempre servindo como um barômetro preciso de tudo aquilo que perturba o sono de toda uma sociedade. Os filmes e livros desse gênero sempre foram populares, mas a cada dez ou vinte anos eles parecem desfrutar um ciclo de maior popularidade e interesse. Esses períodos parecem quase sempre coincidir com épocas de grande tensão política e/ou econômica e estes filmes parecem refletir isso á flor da pele.


Podemos dizer que a década de 1990 foi um período de menos interesse pelo horror (a década de 40 também), ao contrário do que acontece na década atual que usa o horror cinematográfico para expulsar seus principais medos, que já se configuraram como os extra-terrestres e suas “iminentes” invasões nas décadas de 50 e 60 (período no qual foram lançados ao espaço pela primeira vez satélites e homens, estes que supostamente em 1969 teriam chegado à Lua); como fantasmas, demônios e coisas-que-o-homem-não-deveria-saber-que-existem na década de 70; nos clássicos monstros da literatura (Frankenstein, Drácula e Lobisomem) e cientistas loucos nas décadas de 20 e 30; e hoje se apresentam como a desconstrução da beleza, afinal, vivemos em um cenário repleto de andróides construídos a base palms, pagers, celulares, mp3, mp4 além de muito silicone. Filmes como “A Casa dos 1000 Corpos”,de Rob Zombie, e “O Albergue”, de Eli Roth, que montam e desmontam rostos e corpos com a mesma habilidade que uma criança com problemas na coordenação motora cria seus bonecos com peças de lego, se consolidam como clássicos do horror do século XXI., o horror que traz a deformação como “agente assustatório”.

No entanto, não se deve ver o cinema de horror e seus admiradores como amantes da morte, do grotesco, do arabesco e da aberração. O cinema de horror tem o importante papel de filtrar nossos medos e joga-los fora, de oferecer mesmo que por poucos instantes a sensação de perigo e elevar ao máximo a produção de adrenalina do organismo, transparecendo que, naquele momento seríamos capazes de fazer qualquer coisa pela vida. O cinema horror é sim, um amante da vida.



(Texto originalmente publicado na revista EM CÔMODOS; nº4; outubro de 2007)

Falta cinema para Glauber Rocha

Glauber Rocha é considerado o maior cineasta brasileiro, apresentando em sua filmografia diversas obras-primas. Entretanto após anos pesquisando e estudando cinema na universidade, percebi diversos fatores que colocam em dúvida sua canonização como gênio.

Não quero desmerecer o valor de Glauber, todavia, falta cinema à sua obra. Filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe, e A Idade da Terra contêm um profundo e relevante conteúdo de engajamento político, mas acredito ser necessário mais que isso para adquirir o status de semi-deus ostentado por Glauber frente à intelectualidade brasileira. O Realismo Socialista não sobreviveu por muito tempo e a noção de Sergei Eisenstein sobre um cinema autoral e artístico, sem a preocupação com o slogan do entretenimento é ultrapassada desde o início da década de 30 do século passado.

O cinema, na humilde opinião deste que vos escreve, deve ser o conjunto da arte com o entretenimento, e antes que me critiquem quero deixar claro que não vejo isso como uma desvalorização da arte, mas sim um meio de fazer esta, tão ausente no cotidiano do nosso mundinho “globalizado”, chegar à milhares (milhões? Bilhões?) de pessoas. Por isso considero uma enorme babaquice o inconformismo do todo poderoso Glauber ao ver seu burocrático A Idade da Terra derrotado pelo interessante Atlantic City de Louis Malle no Festival de Veneza de 1981.

Glauber “xingou” de hollywoodiano o filme de Malle, como se esta fosse a pior ofensa possível a ser proferida contra uma obra cinematográfica. Pena ele não ter vivido para apreciar obras como Matrix e Beleza Americana, dois “filmecos” hollywoodianos que coloco entre as maiores obras já produzidas pela sétima arte, com metáforas muito mais profundas que as de Terra em Transe, por exemplo, e nem por isso seus diretores Andy e Larry Wachowski e Sam Mendes são apontados como gênios.

Antes de terminar este post, quero dizer que o filme do Glauber que mais gosto é Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, um “nordestern” com um ritmo totalmente diferente do que já fora apresentado por este cineasta e, que infelizmente não gerou um novo subgênero no cinema nacional. Este também é um filme que o próprio Glauber disse não gostar muito pois “tem ação demais”. Curioso, não?


*Dicas:

1. Recomendo o artigo de Geo Euzebio no Cineplayers sobre Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro. Clique aqui

2. Para baixar o filme entre no blog Filmes Brasileiros (Download) clicando aqui.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Cinema de brinquedo.



Para ampliar as imagens basta clicar sobre elas.

Eu, como apaixonada que sou por cinema, fico babando por esses "brinquedos". Quem não fica? São lindos e criativos.












Adoraria ter uma bela coleção, você não?











Você pode encontrar mais no blog de brinquedo (onde eu peguei os que postei aqui) ou use o famoso google.

INDICAÇÃO: La Antena.

Estréio minha participação nesse blog indicando o filme argentino La Antena de 2007.

La Antena é um filme muito delicado, repleto de peculiaridades que nos fazem ficar cada vez mais atentos. Leva-nos de volta à nossa infância. Não, ele não é um filme infantil (mesmo que eu acredite que as crianças adorarão) pois é composto de detalhes que só podemos notar com alguns anos de experiência de vida. Mas, como já disse, é um filme delicado que deixa um certo gostinho desconhecido até então. Ele faz com que pensemos em tantas coisas que eu nem acreditava ser capaz de caber em um único filme.

Enfim... não vou falar muito do filme porque acredito ser necessário que cada um tenha sua experiência individual, sem uma pré-noção ou pré-conceito.
Sinta o gostinho:


Recomeçando...

O blog teve um pequeno problema. Assim, deletamos ele e recriamos (se é que podemos chamar assim). As postagens antigas voltarão mas infelizmente perdemos os comentários.
Espero que dessa vez não tenhamos problemas.

Até mais.