O filme “O cérebro de Donovan” (Donovan’s Brain; EUA 1953; Dirigido por Felix E. Feist), parte de uma base científica para o franco horror. Ele tem como personagem principal um cientista que, se não é totalmente louco está nos mais longínquos limites do juízo mental. Assim, podemos situá-lo em uma linha direta de descendência do Cientista Louco Original, Victor Frankenstein (se voltarmos mais podemos chegar até Fausto, Prometeu, e Pandora). Esse cientista vem realizando experiências com uma técnica destinada a manter o cérebro vivo após a morte do corpo.
Em um dado momento o avião particular de um poderoso milionário (o Donovan do título) sofre uma pane e cai perto do laboratório do cientista. É a grande oportunidade do cientista, que então remove o crânio do milionário morto e coloca seu cérebro em um tanque com uma substância salina especial. Sua experiência deu certo, o cérebro está vivo!
Este é um dos melhores filmes sobre “cientistas loucos” já feitos, na minha opinião. Mas por que classificar o cientista como louco? O cientista pode ser um herói ou um maluco criminoso. Apesar de parecer que essa bipolaridade representa o medo e a falta de conhecimento que a sociedade tem sobre a ciência, o pesquisador da Unicamp Yurij Castelfranchi afirma que essa bipolaridade não tem uma conotação negativa, pois na verdade é sintoma de que a ciência entrou tão profundamente na sociedade e na cultura como um todo que possui conotações míticas, e qualquer mito é construído com uma bipolaridade, herói/anti-herói, positivo/negativo.
O fato de haver essa representação e esse imaginário acerca da ciência não significa que as pessoas não são cientifizadas o suficiente para entender que a ciência é uma só, mas sim que a ciência é tão importante e profunda na nossa sociedade que não pode deixar de ter esta dupla conotação. Pode trazer tanto o bem quanto o mal.
Entretanto, que o cinema adora representar o cientista como alguém que usou mal o conhecimento científico poderosíssimo, que deveria ser bem guardado e estudado melhor para trazer avanços sem maiores conseqüências, isso é inegável.
Em um dado momento o avião particular de um poderoso milionário (o Donovan do título) sofre uma pane e cai perto do laboratório do cientista. É a grande oportunidade do cientista, que então remove o crânio do milionário morto e coloca seu cérebro em um tanque com uma substância salina especial. Sua experiência deu certo, o cérebro está vivo!
Este é um dos melhores filmes sobre “cientistas loucos” já feitos, na minha opinião. Mas por que classificar o cientista como louco? O cientista pode ser um herói ou um maluco criminoso. Apesar de parecer que essa bipolaridade representa o medo e a falta de conhecimento que a sociedade tem sobre a ciência, o pesquisador da Unicamp Yurij Castelfranchi afirma que essa bipolaridade não tem uma conotação negativa, pois na verdade é sintoma de que a ciência entrou tão profundamente na sociedade e na cultura como um todo que possui conotações míticas, e qualquer mito é construído com uma bipolaridade, herói/anti-herói, positivo/negativo.
O fato de haver essa representação e esse imaginário acerca da ciência não significa que as pessoas não são cientifizadas o suficiente para entender que a ciência é uma só, mas sim que a ciência é tão importante e profunda na nossa sociedade que não pode deixar de ter esta dupla conotação. Pode trazer tanto o bem quanto o mal.
Entretanto, que o cinema adora representar o cientista como alguém que usou mal o conhecimento científico poderosíssimo, que deveria ser bem guardado e estudado melhor para trazer avanços sem maiores conseqüências, isso é inegável.
2 comentários:
É por causa desses cientistas loucos citados no texto que as pessoas julgam todos os cientistas loucos, sendo que podem até ser loucos, mas que exercitam um belo trabalho !
http://sombradaamendoeira.blogspot.com/
Passei um selo para você.
Pega lá no Marmota:
http://marmotatomica.blogspot.com
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